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O encontro aconteceu em S. Marinha do Zêzere a propósito do PNI (Plano Nacional de Investimentos).

Foi promovido pelos presidentes das federações distritais do Porto e Viseu, Manuel Pizarro e António Borges, e pelos presidentes das câmaras de Baião e Resende, Paulo Pereira e Garcês Trindade.

Juntou deputados eleitos pelos círculos eleitorais dos dois distritos e teve a presença de Joana Lima, Fernando Jesus, João Paulo Correia, Lúcia Silva, Isabel Santos, Renato Sampaio, Marisabel Moutela e Tiago Barbosa Ribeiro, deputados na Assembleia da República.

Expressas preocupações por o PNI não prever a ligação à ponte da Ermida e a ideia de sensibilizar o Governo para incluir aquela infraestrutura rodoviária reclamada desde 1985.
António Borges e Manuel Pizarro acentuaram a necessidade de o executivo de António Costa ser sensível à reivindicação dos dois concelhos, em nome da coesão territorial.
António Borges disse ser "impensável que um investimento como este não esteja no PNI 2030", deixando a ideia de que será ainda possível, na Assembleia da República, alterar aquela situação. Manuel Pizarro, do PS Porto, considerou haver "argumentos fortíssimos" de "natureza económica e social" que justificam a obra, também em nome da "coesão territorial e social".
A variante reclamada tem uma extensão de cerca de 13 quilómetros. A primeira fase, entre Baião e a EN 108, na zona de Santa Cruz do Douro, é uma construção de raiz, com cerca de sete quilómetros. A segunda fase, até às proximidades da ponte da Ermida, numa extensão de cerca de seis quilómetros, te a ver com a requalificação do atual troço da EN108. O conjunto das duas fases representaria um investimento de 26 milhões de euros.