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NOTA DE IMPRENSA - 4 junho 2018
04 JUNHO 2018

NOTA DE IMPRENSA - 4 junho 2018

A propósito da constituição da empresa intermunicipal de águas, o presidente da Câmara Municipal de Viseu não fala verdade e parece querer esconder a sua própria incapacidade para resolver um problema grave que afeta todos os viseenses.

 

NOTA DE IMPRENSA

A propósito da constituição da empresa intermunicipal de águas, o presidente da Câmara Municipal de Viseu não fala verdade e parece querer esconder a sua própria incapacidade para resolver um problema grave que afeta todos os viseenses.

Para que não volte a acontecer o aflitivo problema de falta de água a Viseu como no ano passado, problema que é da responsabilidade exclusiva dos sucessivos executivos PSD, é necessário fazer investimentos e criar uma estrutura de gestão dos serviços de água mais profissionalizada.

O Governo PS, depois de ter lançado inúmeros avisos para investimentos na água e saneamento onde o distrito de Viseu foi justamente beneficiado, com montantes de que não há memória, lançou um aviso que fomenta a agregação de municípios para a gestão conjunta dos seus sistemas.

Este aviso está aberto de igual forma para sistemas criados apenas com as autarquias, ou que também envolvam as Águas de Portugal.

Quando o presidente da Câmara de Viseu diz que estão favorecidos os investimentos com as Águas de Portugal não diz a verdade. O que ele não diz é que teve uma solução apresentada pelas Águas de Portugal, que rejeitou, e que não tem capacidade técnica para criar solução melhor, nem de assumir uma posição de liderança no conjunto dos municípios do distrito.

Depois, pasme-se, vem dizer que o Governo tirou verbas da água e do saneamento para construir os metros de Lisboa e Porto. Ele sabe bem de mais, até porque foi secretário de Estado deste pelouro, que esta afirmação é falsa. As verbas destinadas à descarbonização financiadas por Bruxelas não podem ser reduzidas. Por isso, e seguindo o acordo que o Governo da direita assinou com Bruxelas, e do qual ele também é responsável, tal não pode ser feito.

O que pode ser feito é acabar com a maneira de investir na renovação de redes de água, como acontecia no tempo do Governo da direita de que ele fez parte, e que desprezou como não há memória o poder local, obrigando a que fosse através de empréstimos e não a fundo perdido como sempre aconteceu. Essa correção está feita, ao que sabemos, e deverá ser aprovada por Bruxelas, permitindo às autarquias com menores recursos renovar redes velhas de água e saneamento. O programa que a direita aprovou é que só permitia que as renovações de redes se fizessem em Lisboa e Porto.

Viseu, bem como Mangualde, Nelas e Penalva de Castelo, tem um problema grave de falta de água. O Governo, através das Águas de Portugal, apresentou uma solução. Viseu rejeitou-a. Agora como não tem alternativa, atira as culpas para cima dos outros. Mas este problema é demasiado grave, por isso, nem se deve faltar à verdade, nem o PS se pode pôr de fora da sua solução.

Queremos um sistema integrado e não achamos nada que as Águas de Portugal tenham que fazer parte dele. Mas exigimos que o presidente da Câmara Municipal de Viseu nos traga uma solução e apresente uma candidatura aos fundos que o Ministério do Ambiente abriu para resolver estes problemas. O dinheiro esgota-se, e são muitos os municípios, com ou sem as Águas de Portugal, que estão a apresentar já as suas candidaturas. Se não houver uma solução para breve, e se voltar a faltar água em Viseu, o senhor presidente da Câmara vai ter que assumir as suas responsabilidades, pois a culpa é toda dele.

Viseu, 4 de junho de 2018

A Federação Distrital de Viseu do PS

Os Vereadores do PS na Câmara Municipal de Viseu